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22/10/2025

Cateter de Histerossalpingografia: tudo o que você precisa saber

Cateter de Histerossalpingografia: Guia Técnico de Uso, Tipos e Práticas Otimizadas

A Histerossalpingografia (HSG) é uma ferramenta diagnóstica essencial na ginecologia e radiologia intervencionista. O sucesso e a acurácia deste exame dependem não apenas da técnica de imagem, mas fundamentalmente da qualidade e do uso correto do cateter de histerossalpingografia. Este guia técnico aborda o procedimento, o funcionamento do insumo e as melhores práticas clínicas para minimizar falhas e otimizar os resultados diagnósticos.

O que é a histerossalpingografia e para que serve?

A Histerossalpingografia é um exame radiológico contrastado que utiliza fluoroscopia para visualizar a anatomia e a patência da cavidade uterina e das tubas uterinas.

Função e Indicação Primária:

O exame é primariamente indicado para a investigação de infertilidade, sendo o método padrão para avaliar a permeabilidade tubária (se há obstrução), um fator crucial na infertilidade feminina. De forma secundária, a HSG é utilizada na avaliação uterina para identificação de anomalias congênitas (ex: útero septado), pólipos, miomas submucosos ou sinéquias que possam impedir a concepção ou a implantação.

Como funciona o cateter utilizado na histerossalpingografia?

O cateter HSG atua como um canal selado para a infusão controlada do agente de contraste radiopaco na cavidade endometrial. O seu design é crucial para garantir que o contraste progrida pelas tubas sem refluxo para o canal vaginal.

Tipicamente, o cateter é inserido através do orifício cervical e posicionado na junção cérvico-uterina. Após o posicionamento, o mecanismo de vedação (geralmente um balão insuflável) é ativado, criando um lacre que suporta a pressão da injeção do contraste, permitindo a visualização precisa das estruturas internas.

Diferença entre os tipos de cateter para histerossalpingografia

Embora as cânulas metálicas tenham sido usadas historicamente, a evolução da radiologia ginecológica favoreceu os cateteres flexíveis.

O cateter de balão (HSG) é o tipo amplamente preferido. Ele possui um balão inflável (geralmente com capacidade volumétrica de 1 a 3 ml) em sua ponta, frequentemente fabricado em silicone ou polietileno. As vantagens técnicas deste modelo são significativas: oferece vedação ostial superior, minimizando o refluxo de contraste, reduz a necessidade de pinçamento cervical (tornando-o menos traumático) e permite um controle mais preciso da pressão de injeção.

Em contraste, o cateter sem balão é um cateter simples e flexível (por vezes, associado a um manipulador rígido). Este tipo pode ser menos invasivo em casos de anatomia cervical muito específica, mas exige pinçamento ou maior estabilidade externa para evitar o refluxo do contraste, o que pode comprometer a vedação.

Cuidados antes e depois da histerossalpingografia

Para o sucesso do procedimento e o bem-estar da paciente, é fundamental seguir protocolos clínicos rigorosos.

Cuidados Antes (Pré-Procedimento):

  1. Tempo Oportuno: O exame deve ser agendado na fase proliferativa precoce do ciclo menstrual (tipicamente entre o 6º e o 12º dia) para evitar a chance de gravidez e garantir que o endométrio esteja fino.
  2. Preparação: O uso profilático de antibióticos deve ser considerado conforme protocolo clínico para pacientes com risco de infecção pélvica ou histórico de doença inflamatória pélvica (DIP).
  3. Alergias: É crucial a checagem de histórico de alergia ao agente de contraste iodado antes da realização do procedimento.

Cuidados Depois (Pós-Procedimento):

  1. Monitoramento: A paciente deve ser orientada sobre a possibilidade de cólicas leves ou sangramento de escape.
  2. Dor: Recomendar analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) se a paciente apresentar dor.
  3. Infecção: Instruir a paciente a buscar auxílio médico em caso de febre, dor pélvica intensa ou corrimento incomum.

Erros comuns na utilização do cateter para histerossalpingografia

Falhas técnicas na manipulação do cateter de histerossalpingografia podem levar a resultados inconclusivos ou falsos diagnósticos, comprometendo a precisão da avaliação.

Principais Falhas Técnicas

As falhas mais comuns incluem a vedação inadequada (balão insuflado de forma insuficiente ou excessiva), resultando em refluxo de contraste ou trauma cervical, respectivamente. Outro erro é o posicionamento errôneo, como a inserção excessivamente profunda no útero, que pode gerar artefatos de imagem. Por fim, o uso de um calibre (Fr) incompatível com a anatomia cervical da paciente também se constitui como uma falha técnica relevante.

Como Evitar

Para mitigar esses riscos, deve-se utilizar a seringa de insuflação acoplada ao cateter para medir o volume exato, garantindo que o balão esteja apenas o suficiente para vedar o óstio sem causar compressão excessiva. É essencial manusear o cateter com o máximo de assepsia (técnica no touch) para prevenir a introdução de flora cervical na cavidade uterina. Adicionalmente, o uso da fluoroscopia em tempo real é vital para confirmar o posicionamento do cateter HSG antes da infusão principal do contraste.

Perguntas frequentes sobre cateter para histerossalpingografia

1. Qual o calibre de cateter HSG mais utilizado? O calibre mais comum é tipicamente 5 Fr (French), que oferece um bom equilíbrio entre maleabilidade, baixa traumacidade e eficácia de vedação para a maioria das anatomias.

2. O material do cateter (silicone/polietileno) afeta o resultado? Sim. O material deve ser de grau médico, flexível e atraumático. A flexibilidade do silicone, por exemplo, pode oferecer maior conforto à paciente e adaptação anatômica, resultando em menos artefatos por tensão.

3. O cateter de balão pode causar espasmo tubário? O cateter de balão, quando utilizado corretamente, ajuda a diminuir o espasmo tubário relacionado à pressão. A infusão controlada do contraste e a vedação eficaz minimizam a irritação cervical e o reflexo vagal, mas o espasmo ainda pode ocorrer por fatores fisiológicos inerentes.

4. Estes cateteres são reutilizáveis? Não. Os cateteres de histerossalpingografia são insumos de uso único e devem ser descartados após o procedimento para garantir a esterilidade e prevenir a transmissão de infecções cruzadas (Princípio de Single-Use Device).

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