Controle de Infecções Hospitalares

Controle de Infecções Hospitalares: Uma Prática Essencial para a Segurança em Saúde
O controle de infecções hospitalares é uma prática fundamental para garantir a segurança de pacientes, profissionais de saúde e visitantes em ambientes de assistência à saúde. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) representam um dos maiores desafios para hospitais e unidades de saúde, pois estão associadas ao aumento da morbimortalidade, prolongamento do tempo de internação e elevação dos custos hospitalares.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as infecções hospitalares são eventos adversos que podem ser prevenidos com a adoção de medidas eficazes de vigilância, controle e prevenção. Essas infecções ocorrem durante o processo de cuidado à saúde e não estavam presentes nem em incubação no momento da admissão do paciente.
Importância do Controle das Infecções Hospitalares
O Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressalta que o controle dessas infecções é uma estratégia essencial para fortalecer a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. A implementação de boas práticas de higiene, como a higienização das mãos, uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adoção de protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção, são medidas indispensáveis.
A Anvisa, em seus balanços e reflexões, destaca os avanços conquistados no Brasil, especialmente com a atuação das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Essas comissões são responsáveis por planejar, executar e monitorar ações de prevenção e controle de infecções dentro das instituições de saúde, promovendo um ambiente mais seguro e reduzindo riscos.
Equipamentos Utilizados na Prevenção de Infecções Hospitalares
O uso adequado de equipamentos é uma das principais barreiras físicas e tecnológicas para a prevenção de infecções em ambientes hospitalares. Entre os principais equipamentos utilizados, destacam-se:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): máscaras cirúrgicas, máscaras N95/PFF2, luvas descartáveis, aventais, toucas e protetores faciais, que protegem tanto o profissional quanto o paciente de agentes infecciosos.
- Sistemas de Higiene das Mãos: dispensadores de álcool em gel, saboneteiras com sabonete antisséptico e pias estrategicamente posicionadas para facilitar a higienização constante.
- Materiais de Desinfecção e Esterilização: autoclaves, seladoras, indicadores químicos e biológicos, além de soluções desinfetantes para superfícies, instrumentos e ambientes.
- Barreiras Físicas: campos cirúrgicos estéreis, cortinas hospitalares antibacterianas, protetores de cama e capas descartáveis que reduzem a contaminação cruzada.
- Sistemas de Filtragem de Ar: filtros HEPA em áreas críticas, como centros cirúrgicos e UTIs, que ajudam a controlar a disseminação de microrganismos pelo ar.
- Coletores de Perfurocortantes e Resíduos: recipientes específicos e seguros para descarte de materiais contaminantes, reduzindo o risco de acidentes biológicos.
O uso correto desses equipamentos, aliado à capacitação contínua das equipes, é essencial para manter os ambientes hospitalares seguros e minimizar os riscos de infecções.
Desafios e Conscientização
Apesar dos avanços, os desafios ainda são grandes. A resistência microbiana, a falta de adesão às práticas de prevenção e a sobrecarga dos sistemas de saúde são fatores que impactam diretamente na eficácia do controle das infecções.
O Dia Nacional do Controle de Infecções Hospitalares, celebrado em 15 de maio, é uma oportunidade de promover a conscientização sobre a importância desse tema, mobilizando profissionais, gestores e a sociedade para fortalecer as práticas de segurança nos serviços de saúde.
O controle de infecções hospitalares não é apenas uma exigência legal, mas um compromisso ético e profissional com a saúde pública. A atuação integrada de profissionais capacitados, instituições comprometidas e políticas públicas bem estruturadas é fundamental para prevenir infecções, salvar vidas e melhorar a qualidade da assistência à saúde em todo o país.
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