Cateter Umbilical 5,0FR Duplo Lumen Poliuretano 38cm GMI Unidade
Indicação:
Os cateteres umbilicais GMI são projetados para serem utilizados no cateterismo da veia ou da artéria umbilical, dependendo das necessidades clínicas do paciente.
O cateterismo umbilical arterial é comumente empregado para diversas finalidades, incluindo:
- Monitorização da pressão: O acesso à artéria umbilical permite monitorar continuamente a pressão arterial do paciente, o que é essencial em situações críticas.
- Coletas sanguíneas: Pode-se coletar amostras de sangue diretamente da artéria umbilical para análises laboratoriais, monitoramento de gases sanguíneos, entre outros.
- Administração de terapia medicamentosa: O cateter arterial também pode ser utilizado para administrar medicamentos diretamente na corrente sanguínea, proporcionando uma via de administração rápida e eficaz.
- Reposição volêmica: Em casos de desidratação ou choque, o acesso arterial pode ser utilizado para a administração rápida de fluidos intravenosos.
- Administração de hemocomponentes: Em situações de emergência ou em pacientes neonatais, pode ser necessário administrar hemocomponentes diretamente na corrente sanguínea através do acesso arterial umbilical.
Instruções de Uso:
- Posicione a criança em decúbito dorsal e certifique-se de que esteja devidamente imobilizada e aquecida.
- Meça adequadamente a distância entre o ombro e o umbigo ou a medida corporal total para calcular o tamanho do cateter a ser inserido. Geralmente, 2/3 da distância entre o ombro e o umbigo é apropriada.
- Coloque a paramentação indicada de acordo com o protocolo institucional e verifique todo o equipamento necessário.
- Conecte a seringa com a solução ao tree-way e ao cateter e remova todo o ar injetando a solução em seu interior.
- Peça ao assistente que levante o coto umbilical e realize a assepsia com solução antisséptica, não só no umbigo, mas também na parede abdominal, com movimentos circulares.
- Coloque os campos estéreis ao redor do umbigo. Amarre a base do umbigo com um fio, dando um nó simples para prevenir sangramento durante a passagem do cateter. O cordão umbilical é cortado horizontalmente a 0,5 a 1 cm da base. Se houver sangramento, o nó pode ser apertado.
- Limpe com uma gaze o sangue proveniente do corte e identifique os vasos umbilicais: uma veia, com paredes finas e elípticas, e as artérias, com paredes grossas e arredondadas.
- Segure o coto umbilical com uma das mãos ou com uma pinça hemostática, fazendo uma leve eversão de sua face. Evite pinçar o vaso.
- Introduza um estilete oftalmológico na luz da artéria com movimentos circulares suaves até atingir uma distância de 0,5 cm.
- Mantenha o estilete na luz por 30 segundos e, em seguida, retire-o. Repita esse movimento até que a artéria esteja suficientemente dilatada para aceitar o cateter.
- Segure o cateter a 1 cm da extremidade com uma pinça ou com os dedos polegar e indicador e insira-o na luz da artéria. Aplique uma pressão delicada com movimentos rotatórios para avançar o cateter até a distância necessária.
- Aspire sangue e reintroduza-o para testar a posição intraluminal do cateter.
- Fixe o cateter de acordo com o protocolo institucional.
- Verifique a posição do cateter com radiografia.
- Nenhuma fixação deve permanecer caso esteja comprimindo a pele ao redor do umbigo, pois há risco de necrose.
Advertências e precauções:
- O produto deve ser aplicado sob a supervisão de um profissional da saúde qualificado e treinado, que deve analisar a necessidade da aplicação e monitorar o paciente durante todo o procedimento e tratamento.
- A esterilidade do produto é garantida apenas se a embalagem estiver intacta e lacrada. A abertura da embalagem deve ser feita apenas no momento da aplicação.
- Tome cuidado ao manusear instrumentos cortantes para evitar danos ao produto.
- Siga o procedimento definido nos manuais de normas e rotinas e pelas orientações da equipe médica.
- As suturas de fixação não devem apresentar ranhuras para evitar danos ao cateter.
- As técnicas de inserção, cuidados e retirada do produto podem variar de acordo com cada caso específico.
- Monitore constantemente as características gerais do paciente durante o procedimento, incluindo saturação e frequência cardíaca.
- Avalie o sangramento durante o procedimento para prevenir complicações.
- Após o procedimento, siga os cuidados posteriores conforme os protocolos institucionais.
- Lave a via antes e depois da retirada de amostras sanguíneas.
- Certifique-se de realizar o procedimento sob estritas normas de assepsia para prevenir infecções.
- Em caso de obstrução do cateter, evite pressão excessiva para evitar ruptura.
- Verifique e assegure-se de que todas as conexões do cateter estão seguras.
- Evite infundir sangue total ou outros hemocomponentes e não aspire sangue para coletas por cateteres menores que 3FR.
- Evite o contato prolongado com solventes orgânicos, como álcool ou acetona, pois podem danificar o poliuretano do produto.
- Não utilize pinça em cateteres de vaso umbilical.
- Este produto é descartável e destinado ao uso em um único paciente. Não re-esterilize o produto
Possíveis complicações da canulização arterial:
- Vaso espasmo causando palidez intensa de um membro inferior ou nádega: Se houver palidez intensa persistente em uma região do corpo após a inserção do cateter, pode indicar vaso espasmo. Se não houver melhora com o tempo, a remoção do cateter pode ser necessária.
- Perfuração vascular: Se ocorrer perfuração de um vaso sanguíneo durante a inserção do cateter, pode ser necessária intervenção cirúrgica para corrigir o problema.
- Trombose e acidentes embólicos: São riscos potenciais associados ao uso do cateter, que podem levar a complicações sérias se não forem tratados adequadamente.
- Hemorragia: Perfuração vascular, desconexões acidentais, saída acidental do cateter ou quebra do cateter podem causar hemorragia, exigindo possivelmente a necessidade de transfusões sanguíneas.
- Infecção e enterocolite necrosante: Infecções locais ou sistêmicas, assim como a enterocolite necrosante, podem ocorrer como resultado do uso do cateter, muitas vezes requerendo a retirada do mesmo.
- Hipertensão arterial: Se a ponta do cateter estiver próxima à origem da artéria renal, pode causar hipertensão arterial.
- Complicações mais raras: Incluem perfuração peritoneal, hipoglicemia, falso aneurisma, embolismo aéreo, paralisia de nervo ciático e secção de uma onfalocele. Essas complicações são menos comuns, mas devem ser reconhecidas e tratadas rapidamente se ocorrerem.
Marca: GMI
Anvisa: 80423540023
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