Mepivalem 3% SV (Cloridrato de Mepivacaína) Cartucho com 50 Carpules DLA Pharmaceutical
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Detalhes Mepivalem:
Uso profissional.
Mepivalem é um fármaco, e seu uso pode apresentar riscos. Consulte um médico ou farmacêutico. Leia a bula. Medicamentos podem provocar efeitos adversos; evite a automedicação: busque orientação com um farmacêutico.
Para que serve o Anestésico Mepivalem 3 SV DLA?
O Anestésico Mepivalem 3% Sem Vaso DLA é indicado para uso adulto e pediátrico acima de 4 anos, destinado à anestesia local em odontologia. É utilizado para produzir anestesia local por infiltração ou bloqueio, em intervenções odontológicas em geral, como extrações múltiplas, próteses imediatas e procedimentos endodônticos.
Quais são as contraindicações do Anestésico Sem Vasoconstritor Mepivalem?
Os anestésicos locais do tipo amida são contraindicados para pacientes com hipertermia maligna (hiperpirexia). A insuficiência hepática é uma contraindicação relativa à administração de anestésicos locais, incluindo pacientes em diálise renal e aqueles com nefrite túbulo intersticial crônica. Insuficiência hepática e cardiovascular significativas, bem como tireotoxicose (hipertireoidismo), também são contraindicações relativas ao uso desses anestésicos. A hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida e a quaisquer componentes presentes na composição do Mepivalem 3% SV é uma contraindicação absoluta.
Fonte: MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 5ª Ed. Elsevier, 2005.
Características:
- Tubete de plástico.
- Sem vasoconstritor.
- Solução estéril injetável.
- Anestésico odontológico.
- Composição: Cloridrato de Mepivacaína 3% (30 mg/ml).
- Via de administração: Parenteral, com injeção intra-óssea, conjuntival e intracanal.
- Armazenagem: Conservar à temperatura ambiente de 15ºC a 30ºC e ao abrigo da luz.
- Registro ANVISA: 1.0993.0008-001-2.
Cada carpule com 1,8 ml contém:
- Cloridrato de Mepivacaína: 54,000 mg
- Excipientes: Cloreto de Sódio, Metilparabeno e Hidróxido de Sódio para ajuste de pH
- Água para injetáveis: q.s.p 1,800 ml
Características Farmacológicas:
Os anestésicos locais (AL) bloqueiam a geração e a condução de impulsos nervosos, resultando na perda de sensibilidade sem perda de consciência. O mecanismo de ação baseia-se na teoria do receptor específico, que propõe que os AL se ligam diretamente a receptores específicos nos canais de sódio, bloqueando-os e reduzindo ou eliminando a permeabilidade aos íons sódio, interrompendo a condução nervosa (bloqueio nervoso não despolarizante).
Os AL também podem atuar através do antagonismo competitivo com os íons cálcio, deslocando-os do receptor do canal de sódio, permitindo a ligação do AL ao receptor. Eles produzem uma redução insignificante na condutância dos íons potássio. O cloridrato de mepivacaína é um AL do tipo amida, relativamente resistente à hidrólise, com um PKa de 7,6 e ligação proteica de 75%.
Qual o tempo de ação do Cloridrato de Mepivacaína?
O cloridrato de mepivacaína tem um rápido início de ação (1,5 a 2 minutos) e um tempo de meia-vida de 90 minutos. Os AL tipo amida atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, a placenta e entram no sistema circulatório do feto. A biotransformação primária dos AL tipo amida ocorre no fígado, por meio de oxidases de função mista microssomais, com a hidroxilação e a N-desmetilação desempenhando papéis importantes no metabolismo do cloridrato de mepivacaína. A excreção é renal, com cerca de 1,0 a 16,0% excretado inalterado na urina.
O pH da solução anestésica e do tecido no qual é injetada influencia significativamente a ação de bloqueio nervoso, sendo que a acidificação do tecido reduz a eficácia da anestesia local. Há anestesia inadequada quando os AL são injetados em áreas infectadas ou inflamadas. O cloridrato de mepivacaína causa apenas uma leve vasodilatação.
Tempos esperados de duração da ação anestésica:
- 20 a 40 minutos para anestesia pulpar.
- 2 a 3 horas para anestesia tecidual.
Fonte: MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 5ª Ed. Elsevier, 2005.
Cuidados e Advertências
- Os carpules não devem ser autoclavados. Para realizar uma assepsia externa do carpule, deve-se aplicar um lenço umedecido com álcool isopropílico a 91% ou álcool etílico a 70% ao diafragma de borracha.
- Os carpules não devem ser mergulhados em álcool ou em qualquer outra solução desinfetante.
- Os dentistas que utilizam anestésicos locais em seus consultórios devem estar preparados para diagnosticar e tratar emergências que possam surgir. Para isso, deve haver equipamento de reanimação, de oxigenação e fármacos de reanimação disponíveis para uso imediato.
- Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de perda temporária de sensação e função muscular após a injeção infiltrativa e de bloqueio.
- Os pacientes devem ser avisados para tomarem cuidado enquanto estruturas como língua, lábios, mucosas e palato estiverem anestesiadas, a fim de evitar traumas nessas áreas.
Para mais informações sobre cuidados e advertências, consulte a bula.
Posologia
Como em todos os casos de anestésicos locais (AL), a dose varia e depende da região a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos, da tolerância individual e da técnica de anestesia utilizada. Deve-se administrar a menor dose necessária para produzir uma anestesia eficaz.
A dose máxima recomendada é de 4,4 mg/kg, sem ultrapassar 300 mg (equivalente a 5 carpules para adultos saudáveis). Em pacientes clinicamente comprometidos, debilitados ou idosos, a dose deve ser reduzida.
Para pacientes saudáveis, a dose máxima em carpules é calculada com base em 4,4 mg de cloridrato de mepivacaína por kg de peso corporal. Cada carpule de 1,8 ml contém 54 mg de cloridrato de mepivacaína.
Fonte: MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 5ª Ed. Elsevier, 2005.
Interações Medicamentosas
Em geral, os depressores do Sistema Nervoso Central, como narcóticos, opioides, ansiolíticos, fenotiazínicos, barbitúricos e anti-histamínicos, quando utilizados em conjunto com anestésicos locais (AL), podem potencializar as ações cardiorespiratórias dos AL.
O uso concomitante de AL e drogas que compartilham uma via metabólica comum pode resultar em reações adversas.
Fármacos que induzem a produção de enzimas microssomais hepáticas, como os barbitúricos, podem alterar a velocidade de metabolização dos AL de ligação amida. O aumento da indução das enzimas microssomais hepáticas acelerará a velocidade de metabolismo do AL.
Reações Adversas
Reações adversas após a administração de cloridrato de mepivacaína são semelhantes às observadas com outros anestésicos locais do tipo amida. Essas reações geralmente são dose-dependentes e podem ocorrer devido a uma concentração plasmática elevada.
Os sinais e sintomas clínicos iniciais da superdosagem (toxicidade) têm origem no Sistema Nervoso Central (SNC) e são de natureza excitatória, incluindo:
- Dificuldade na fala
- Calafrios
- Contrações musculares
- Tremores nos músculos da face e extremidades distais
- Sensação de pele quente e ruborizada
- Delírio generalizado
- Tontura
- Distúrbios visuais, como incapacidade de focalizar
- Distúrbios auditivos, como zumbido
- Sonolência
- Desorientação
Para outras reações adversas, consulte a bula.
Confira a bula do anestésico Mepivalem AD.
Anvisa: 109930008
Marca: DLA Pharmaceutical
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